O Bífido Activo
Esta é a história de 1 bífido activo e da sua vida.
Tudo começa na mama da vaca; nesse início de vida, o bífido é muito feliz…pudera…a viver dentro de 1 peito monstruoso e sensual, que macho não o seria!
Em relação à aparência, consta que o Bífido é de um “transparente de foi”, de forma arredondada.
Este nosso Bífido tem uns olhos azuis profundos, cachos loiros pendendo da cabeça e um porte totalmente atlético.
Para além de ser 1 Bífido activo, quando não está a trabalhar no intestino faz uns biscates como nadador-salvador de plaquetas, lá para os lados da bexiga.
O facto de ser 1 Bífido atlético e sexy faz com que cumpra as suas funções na perfeição; a flora-intestinal, que está totalmente e secretamente apaixonada pelo Bífido, na presença desdte, funciona na perfeição, como um relógio; às vezes, quando o Bífido sorri para ela, descontrola-se e …upss…cá vai disto!
D. Flô Rintestinal amava loucamente o Bífido, mas a vergonha impedia-a de declarar o seu amor por ele.
Eis que um dia, particularmente calmo, surge Bífido todo gingão lá no fundo e Flô Rintestinal o surpreende com uma dança exótica dos 7 véus!
No meio de tanto balançar, o Bífido não teve como não ficar apaixonado por aquela que viria a ser a mãe dos seus filhos.
Casaram com pompa e circunstância e compraram casa lá num bairro muito elegante, chamado Apêndice.
Foram muito felizes, até ao dia em que a barriga foi trespassada por um bisturi e o Apêndice foi violentamente arrancado.
Nunca mais ninguém ouviu falar deste casal.
Amén às suas almas.
Topázio…uma história comovente, envolvente e deprimente
Topázio era uma personagem mítica, de um romance Shakespeareano, do século XV a.C.
Donzela presa numa masmorra, cega e paralítica, mas muito bonita e de um gosto estético adorável. Combinava o tapa-olho com a roupa…os sapatos com as rodas da cadeira…os brincos com o tubo de respiração…uma artista nata!
Nos dias de hoje, a nova personagem Topázio é recambiada para um bairro de lata no meio de La Cucaracha, vilória da Venezuela.
Apaixona-se à 1ª vista por Carlos Alberto de Albuquerque & Filho, que vive em Caracas e comanda um negócio de…bom…não interessa para o desenrolar da trama…
Casam, e têm 1 filho.
Como toda a historia tem o seu “q” de tristeza, Topázio que era ceguinha, no último episódio, segurando o filho, Carlos Alberto II nos braços, descegou!!
Mas eis que o pano do final da trama cai e Topázio volta a cegar.
Como se não bastasse, Carlos Alberto abandona a pobre criatura numa valeta em Hogwarts, apenas com a roupa do corpo.
Anos mais tarde, Topázio volta a casar com Harry Potter, vivendo felizes para sempre.
Carlos Alberto tem um final menos feliz; decidiu recrutar-se nos Escuteiros.
Seu pai, Sr. Carlos Alberto, ao saber disso, tirou-lhe toda a herança que lhe pertencia; era uma desonra para a família ter um escuteiro!
Posto isto, Carlos Alberto, o ex-marido de Topázio, exilou-se numa cabana em Cascais, engendrou um plano para destruir o mundo; fabricou uma bomba artesanal, com 2 ovos, 150 gr. De açúcar, 200 gr de farinha, uma pitada de fermento, uma maçã cortada aos cubos, canela em pó, e um palito.
Fez explodir a bomba no Palácio da Ajuda…
BUUUUM!
Deu-se o Armagedão e o mundo acabou; só Carlos Alberto sobrevive, escondido dentro do forno, e Topázio, que sendo cega, não deu por nada!
Topázio e Carlos Alberto voltaram a casar, muito felizes!
Consta que ainda são felizes…nunca mais falei com eles, perdi o contacto…
Bífido, a continuação da saga…
Na Ala Norte, não muito longe do buraco deixado pela ausência do apêndice, a vida recompôs-se… após um funeral de corpo ausente (pois o bífido e sua esposa nunca mais foram vistos nem deram noticias…crê-se que tenham ficado retidos num boião de laboratório inundado com um químico qualquer) o quotidiano voltou ao normal.
Portanto, na Ala Norte, na veia IC19, ao lado da 3ª Circular, amontoavam-se os homenzinhos da Equipa Actimel.
Viajavam sempre numa carripana velha, pintada de azul-turquesa com umas estrelocas furfurescentes (os homenzinhos eram a atirar p’ró Beto).
Pois, nesse mesmo dia, a carripana avariou, provavelmente por estar fora de prazo. Os homenzitos da Equipa Actimel não tiveram mãos a medir, ficando a atravancar as vias. Rapidamente outros seres começaram a chegar, desde vitaminas histéricas a glícidos irritados. A dada altura, em plena prisão de ventre (em estado avançado), eis que salta um Actimélio de taco de Basebol na mão e arranca a cabeça a uma plaqueta, grunhindo asneirada da grossa, como se não houvesse amanhã! A seguir veio o Bairro Social do Pâncreas, incluindo a família da plaqueta decapitada e começou um tiroteio sangrento… Mas, a dada altura, toda a gente é violentamente regurgitada para o fundo de uma retrete de um bar infecto-contagioso do Bairro da Sé, no Porto.
Só a Equipa Actimel conseguiu sobreviver
Numa das viagens da carripana, um dos Actimélios, o Nélio, poisou os olhos numa atraente papila gustativa. Como vinha a conduzir a carripana, deu uma valente guinada e foi bater na amígdala direita, deixando-a cega e paralítica.
Maaaas, no meio deste cenário horripilante, Nélio sai disparado, arrastando a perna ferida com uma fractura exposta para falar com D Pápilla e confessar o seu amor.
Acontece que D. Pápilla estava noiva de um Tímpano; tinha até aliança, com uma valiosíssima migalha de pão de ló de 10 quilates incrustada.
Nélio parte muito infeliz e entra em depressão.
D. Pápilla que tinha ficado com Nélio na cabeça ( ela era atraída por capacetes fartos e crespos, lembrem-se de que ele era beto), tinha também entrado em depressão, andava-se até a embebedar com suco estomacal e bílis.
Para agravar a situação, descobriu que Timpôncio a andava a trair com um pêlo da cavidade nasal…sim…Timpôncio era bicha!
Foi um choque!
Todo o corpo entrou em depressão, abalado com a descoberta da bicheza de Timpôncio, que sempre se mostrara um tímpano normal.
Mais equipas Actimel foram contratadas para matar o tímpano, para evitar que a doença da bichesa se alastrasse no corpo, e principalmente para evitar que chegasse às partes baixas.
Numa dessas equipas vinha Nélio, já meio restabelecido da depressão.
Numa das missões de “ Combate à Bicheza”, o nosso Actimélio encontra a amada completamente embriagada de bílis.
Levou-a para a sua carripana, onde consumaram o seu amor.
Casaram, e foram viver numa roulote, dentro de 1 iogurte de aroma de ananás.
Pomba Branca
Havia uma pomba muito branquinha, que vivia num ninho muito asseadinho, dentro de 1 carvalho.
A moradia tinha 3 assoalhadas; era 1 andar com acabamentos de luxo, num prédio também de luxo.
Estava decorada com sofás de pele, naperons de cetim, e o leito era em palhinha de seda selvagem.
Por todo o lado se via puro bom gosto.
Era uma casa simpática!
A pombita que lá vivia era a Pomba da Paz.
Todo o santo dia, a pomba branca lá saia cedo, depois de tomar o seu pequeno- almoço, uma taça de Allbran e 1 iogurte com bifidus activus
( a pomba sofria muito dos intestinos!).
Lá partia ela, todos os dias, pronta a distribuir paz por todó mundo.
Ora que numa dessas viagens, eis que se cruza no seu caminho, 1 periquito amarelo, 1 garanhão!
Tinha argola na orelha (que orelha?), blusão de cabedal, botas de cowboy, slip abanderado às riscas e era o chefe dos Motards dos Periquitos.
Ia a caminho de Faro e, eis que se depara com Pomba Branca, fresca e cremosa.
Pomba Branca, pura donzela, que tinha feito voto de castidade (o que a religião obriga), teve de repente desejos impróprios.
Piricôncio, rebolando-se à sua frente, começou a fazer striptease no alto de uma extensão eléctrica. Num ápice, Piricôncio fazia já um número de acrobacia, com o bico agarrado ao fio eléctrico, rodando freneticamente.
Mas, não se sabe como, recebe um choque tremendo que o desfaz completamente, restando apenas algumas penas no ar. Nesses poucos segundos, Pomba Branca pode ver Piricôncio como num raio-X, o seu pobre esqueleto sendo carbonizado, pareciam até luzes de Natal… No chão jazem dois olhos e o bico…
Foi o último dia de vida de Piricôncio…um periquito sadio e alegre, sempre pronto para a brincadeira, sempre com uma palavra amiga para o seu amigo…
As últimas imagens que esta pobre criatura viu ao morrer foram; periquitas doiradas, vestidas de biquini, bailando no palco do “ Elefante Branco”; a mãe, D. Piu, bicando no fogão; as “bubadeiras” que apanhou em jovem, com seus camaradas motoqueiros…
1 segundo depois, o sangue jorrava-lhe dos olhos, os seus ossinhos estalavam, o seu cérebro estorricava.
Por isso, continuamos a lutar para tornar os fios de Portugal mais seguros, porque a sinistralidade continua imensa; jovens periquitos continuam a morrer na flor da idade.
Sr. Durão, fica aqui o apelo.
Ode aos toureiros de Portugal
Eh Toiro Lindo!
Ainda hoje me pergunto como é que o macho latino português, de grandes tomates e bigode entre a penca e o bocão, se deu à humilhação de usar aquele traje colante, de sócios arrepanhados e nalgas apertadas!
Mas quequé isso ó meu?
Ainda por cima orgulham-se de gritar, com uma voz colocada e em falsete, coisas como " Eh toiro lindo!"
Pelo amor da Santa! Valha-nos a Virgem, o Cálice Sagrado e a Divina face!
Parece que está a engatar o bicho!
De repente imagino-os, aos dois, toireiro e animal, dançando um bolero, entrando em êxtase ao luar! Ui que bonito...toiro de saias ondulantes de chita de padrões floridos, socas e castanholas; Toireiro com uma rosa vermelha na boca, de olhos semicerrados fulminando a bicha. Uma verdadeira estratégia sensual, ao som de "Borbujas de Amor" de Juan Luis Guerra.
E como é que alguém, alguém originário deste país à beira mar plantado, terra de Bárbaros sanguinários, me vai defrontar o toiro em cima de um cavalo amaricado? Cheio de florzinhas na lapela e tranças nas longas crinas? Oh bicha panasca!
E já viram como trota? Parece que tem medo de partir as unhas.
Uma tourada à seria devia ser com base no biqueiro e pêras!
Ólecas, uma biqueirada pelo toiro acima!
Aliás, aquela roupa de "pegar" de empurrão estaria fora de questão.
Toureiro que é português havia de ir de calção de banho e camisa aberta, balançando nos peitos cabeludos um brasão com o escudo de Portugal encimado por uma águia do Benfica!
Portanto Srs. Toireiros, façam lá um favor à nação e deixem -se lá dessas roupas de quem vai passar a noite no " Portas Largas".
Não há paciência nem estômago que aguente!
É que para além do fato ser justo, tem ainda a agravante de ter cores extremamente másculas, como o rosa e o amarelo, e aquelas coisas que preenchem todo um guarda-roupa masculino, que são as lantejoulas.
Qualquer dia estão na arena de batôn rouge intense, rímel e sombra dourada não?
Onde é que já se viu isto?
Claro, como temos de imitar tudo e todos, não podíamos ter copiado outra tradição qualquer, não, tinha de ser a coisa mais amaricada que existe!
Estou mesmo a imaginar o Sr. Português a meditar no assunto:
" Ora bem, está-me a apetecer copiar uma tradição qualquer...calha bem, vou já aqui a Espanha porque diz que está cheia delas.
Mmmm...esta Tomatina se não fosse tão violenta até que podia ser...espera lá, tem homens nus... e o tomate faz bem à pele...mas é muito violento, ainda se magoava alguém.
MAS O QUE É AQUILO???
Um cavalo branco montado por um homem com um fato completamente amaricado, voz amaricada, cores amaricadas, o cavalo decorado com coisas amaricadas, trotando amaricadamente, fugindo de um bicho horrível dentro de uma arena cheia de areia fedorenta, e plateia que cospe gafanhotos enquanto grita "Olé!"; numa actividade sem nexo e finalidade alguma senão o facto de ser um acto perfeitamente bárbaro, irracional e cobarde????
É isto mesmo que vou copiar!!! "
Alguém que tenha a coragem de acabar com isto.
É que qualquer dia estão os toiros a entrar em rituais suicidas colectivos; não conseguiram morrer todos com a BSE, por isso já devem de estar a magicar outra epidemia qualquer, porque não deve ser fácil ser-se espetado por ferros decorados como que para os Santos Populares e ao mesmo tempo ser chamado de " lindo!"
Vamos lá acabar com isto, já teve piada em tempos, mas JÁ NÃO TEM!!!
Eu adoro Portugal!
Continuando o assunto "cães panascas"
Há quem tente transformar os cães em sopeiras donas de casa...
" Boby, vai buscar os chinelos"
" Boby, vai buscar o jornal"
" Boby, senta, deita, rebola, ladra"
Depois vêm dizer desconsoladamente que os seus cachorros são uns panascas de primeira! Até os ensinam a ladrar fininho! Para ladrar fininho já bastam os Bee Gees!!
Deixem os bichos correr, comer as pernas do sofá, arrancar as cabeças aos Nenucos!
Pela Santa, não se zanguem com eles quando ladram aos pretos (ao menos são idealistas e revolucionários), ou quando querem morder as canelas aos trolhas!
Deixem-nos correr atrás dos carros a ladrar aos pneus; se ficarem esmagados é mais uma experiência de guerra que os deixará mais "homens". Qual é o problema se o Bugui ou o Totó acabou de deixar 1 litro de baba no tapete Persa? Já pensou em fazer uma pista de derrapagem em casa? Era uma alegria para pequenos e graúdos!
E só mais uma coisa...não falem com os cães como se eles fossem atrasados mentais; " bidubidubidu, oh coisa fofa da mãe, pirupirupiru, dá cá um beissinhu"
Daxxx!
Ana Luelmo
Sr. Exmo. Presidente da Junta de Freguesia de Alfornelos
Venho por este meio informá-lo do meu descontentamento com algumas situações.
Não é de hoje, já vem de longe a minha grande tristeza da palavra " Brandoa" não constar mais nos B.I.s dos cidadãos Alfornelenses. Em vez disso lê-se
" Amadora".
"Amadora" ????
Terra de Mouros sem coração e sem fé, onde ainda predominam rituais de escalpar e torturar os forasteiros da Lisboa longínqua!
A Brandoa, terra de tradições e sabedoria conterrânia, essa sim, merecia subir a cidade!
BRANDOA A CIDADE
DE VOLTA À COMUNIDADE
E COM ELA A FELICIDADE!
À parte do facto da Brandoa ter sido, até à bem pouco tempo, um dos maiores bairros clandestinos da Europa, viveram-se grandes momentos nessa grande terra!
Sr.Lourenço, meu conhecido do peito, nasceu e cresceu no coração Brandoino, no meio de gentes puras e tradicionalistas.
É com lágrimas nos olhos que me conta as suas travessuras de piquenos diabos, rua abaixo num cartão com rodas, pejado de crianças diabólicas, até chegarem ao fundo do vale; ou por vezes entrarem por uma montra adentro. Hoje relata as suas aventuras com ânimo, no meio de gargalhadas e gafanhotos saltitantes mas, com tristeza de saber que não mais poderão continuar a construir edifícios de talha original e tradicionalista, morro acima, alargando os horizontes das Káthias Vánessas e Rubens Micáelis.
Os Brandoinos, tal como os Incas, os Astecas ou os Maias, serão o próximo povo condenado à extinção; ( porém mais dramática, pois não deixam qualquer acervo histórico e cultural).
Sr. Lourenço fala "Vivi lá pouco tempo, mas vivi os momentos mais importantes da minha vida, c******! Lá nasci, no 3º B do prédio verde alface, rodeado de pessoas conhecidas e mirones..., dei os meus primeiros passos no café do Ruca Meireles ( GRANDE RUCA!!), num dia qualquer em que lá fui comprar vinho pó meu pai, (devia ter alguns 5 anos); a minha 1ª palavra, aos 10 anos, foi " P*** que te pariu, fódexx...", quando a minha irmã mais nova me tirou a chucha da boca... Enfim, os meus camaradas em tótil, meu!
Eram o Bocas, o Sonic, o Punhetas e o Argolas.
Bem...não vale a pena dizer o motivo do nome Bocas.
O Sonic assemelhava-se ao seu homónimo no cabelo espetado e na velocidade com que corria morro abaixo quando a bola de futebol se escapulia pela janela fora... E cá vai disssst!
Punhetas ...errg...porque...sofria de abusos sexuais por parte do avô. Entretanto ganhou-lhe gosto e necessitava de se auto-violar, diariamente.
Argolas devido à fome insaciável e bestalesca por " Argoletitaszz cobiertaszz de sucré mascavaditó", vulgo Donuts.
Lourenço e seus companheiros reuniram-se, um belo dia, à volta de uma mesa redonda, ficaram mais tarde até, conhecidos pelos Cavaleiros da Távola Redonda.
Seus nomes artísticos, ou heterónimos, são Xô Jasão, Miérculess, Ahdónisz, Thhhaléssz, Merlonessz.
Foi este o resultado dessa bela reunião:
" Hino to Paradise Brandoa"
Brandoa, terra da minha vida
luz do meu olhar,
És tudo para mim
Não me canso de te amar!
Amar é fogo
que arde sem se ver
porque se se visse não se sentia
e se se sentisse
não se via!
Foi no dia em que nasci
e que poisei os olhos em ti
de cima a baixo estremeci
Ai! Pelo amor da Sta. Tânia...
Nunca mais te esqueci
Do alto do morro,
no dia em que gritei " Socorro"
pelo vale abaixo corri
e pela framácia adentro m'embati
Com vidro na cara fiquei
nunca mais de lá o tirei.
Não foi por preguiça,
mas sim porque a minha perícia
me disse que mais tarde
esta marca me traria doce carícia!
Assim conheci Luzinete
essa morena de grossas nalgas e seios fartos.
Vivia num roulote
onde se deram seus belos partos.
Ao todo foram 30
Só 15 sobreviveram
mas hoje todos têm pinta
e rezam pelos que morreram.
Mas voltemos ao tema inicial
Viva a Brandoa
essa terra esplendroza
Brandoa a capital
do reino de Portugal!!
Viva a Brandoa
Viva!!
Urra urra!
Hip hip!
Eba eba!
Oba oba
Conversa entre duas jovens
-Ó amiga, tenho tipo de falar contigo sobre uma cena, tipo - diz a Carla
- Pá, diz amiga, tipo, sou toda ouvidos, ya- diz Pati
-Tipo, o Sandro hoje não me disse Bom-Dia, tipo, amiga, eu acho que ele já não gosta de mim, 'tás a ver?
- Olha, pá, agora 'tou super preocupada porque os pais do vizinho da minha prima se vão separar, mas eu, tipo, acho que devias dizer que 'tás grávida
- Pois é amiga, tipo, tens bué ideias, és buedss 'crida...adoro-te, 'tás a ver?
- Pá, eu sei, eu gosto de ser fofinha, tipo, tu também és buedsss bacana. Diz a ele que como fizeram...aquilo...em pé...ficastes grávida.
- Ya, mas nós não fizemos mesmo, mas é que tipo, eu tomei banho na casa dele, e agora a chica não veio, 'tás a ver?
Eu ' tou com medo de falar com ele, 'inda hoje vi ele a jogar futebol, mas tipo, tenho medo amiga.
- Não acredito, limpastes-tes à toalha dele? Ó amiga...e agora? Se calhar é melhor comprares aqueles testes. Compra dois porque podes ter gémeos.
Um dia depois...
- Amiga, já fiz o teste; deu azul; é rapaz!!
Se calhar ele vai ficar contente por ser um homem!
'Brigadão amiga; vais ser a madrinha...sabes, já sinto o bebé a mexer; agora tenho de deixar a escola e ir trabalhar pó Supermercado.
Fogo, nunca pensei...'tou buedsss de contente!
Depois tipo, quando ele nascer, vou tirar um curso de Educadora de Infância.
- Pá, amiga mas tens de te casar! Vais ter de lhe contar. O Sandro tem cara de bom pai.
Já vistes? Vais lavar a roupa dele, cozinhar pa ele...que fixe!
- Fogo, foi sempre o meu sonho desde sempre; casar; deve ser lindo!
Tenho mêmo de falar com ele.
Olha...o Cajó deu-me um toque...a Fábia disse-me que ele tava interessado, e ele é mais giro que o Sandro!
Acho que já sei o que vou fazer...vou pá cama com ele e depois digo que nunca coisei, e finjo que o filho é dele...ele até é moreno...e tem carro!
- Ahhh, yaa! Boa, assim livras-te do Sandro que não gosta de ti!
Pois amiga, eu não queria dizer-te...mas ele...tipo...foi pá cama comigo. Não te queria preocupar, pá, tipo...adoro-te.
- Não faz mal tipo...já não gosto dele. Migas pa sempre!
- Já que vou ser madrinha do teu filho quero dar-lhe o nome; Maicôn Darlénio.
- Fogo, és buedss inteligente...adoro-te!
Ainda sobre as bichas doidas...
E agora os gatos?
Você, sim você, já experimentou tentar dormir às 4 da matina enquanto uma gata idiota se está a esganiçar em cima do frigorífico na cozinha?
Quem diz frigorífico diz mesas e armários, ou mesmo a sua cabeça, cravejada de garras afiadas!
Coitadas das bichas...mais cedo ou mais tarde vão aprender a consolar-se com as Barbies da sua filha, e de repente, todas elas vão parecer a "Barbie J.A Jane", devido à falta de cabelo...
